A “força reativa” não é mais classificada como uma qualidade de força?

A força excêntrica pode ajudar diretamente na rigidez dos membros inferiores e na força reativa, evitando o alongamento excessivo do músculo sob cargas de alto alongamento e maximizando a utilização do ciclo alongamento-encurtamento (CAE).

O objetivo deste estudo foi investigar como a força reativa e excêntrica regula a rigidez durante o sprint, em esportes coletivos e velocistas.

 ESTUDO

Treze atletas intermitentes (hóquei, rugby e futebol), e onze velocistas completaram uma sessão de teste experimental consistindo de dois sprints máximos de 50 m, seguidos de testes de força reativa e excêntrica.

RESULTADOS

Os autores levantam a questão se devemos considerar a “força reativa” como uma qualidade de força, ou poderíamos considerá-la uma habilidade motora específica que é influenciada, mas não totalmente dependente da força máxima? O que isto significa?

Se a habilidade/rigidez reativa é uma habilidade, provavelmente podemos “melhorar” a habilidade por meio de uma abordagem mais coordenativa, em vez de uma abordagem mais tradicional de pautada em aumento de cargas de força e potência (minha nota: a teoria do método do Frans Bosch)

NA PRÁTICA!

Pelos resultados do estudo é possível que um certo limiar de força excêntrica seja necessário, pois um músculo excentricamente mais forte provavelmente será mais rígido e cede menos ao contato com o solo. Além disso, melhorias na força reativa são alcançadas por mudanças na ativação neuromuscular. 📌 J Sports Sci. 2020 38(1) (A1017)

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Forte abraço (João Coutinho)