Testes Salto Vertical: 3 dicas! (vídeo)

Treinamento Esportivo, Treinamento Força, Treinamento Funcional

Recebi muitas mensagens sobre meu post anterior – sobre a T.U.E – principalmente sobre como proceder com os testes de Squat Jump (SJ) e Vertical Máximo (SV). Fico feliz com o grande interesse no assunto!

Os testes práticos de impulsão e como analisar os resultados para a montagem de treinos é um dos temas principais do Curso Pliometria (veja info no final do post).

Aproveito a oportunidade para dar 03 dicas importantes sobre os testes, principalmente para aqueles que estão iniciando no assunto:

#1- AQUECIMENTO BALÍSTICO

Evite fazer aquecimentos leves e alongamentos estáticos antes dos saltos. Se for a primeira coisa a ser feita no dia, escolha alongamentos balísticos e dinâmicos. Fazer algumas séries de força (como alguns afundos por exemplo) também é uma opção a ser utilizada.

Eu costumo adotar a estratégia de após a primeira meia hora de treino tirar o atleta no meio do treinamento técnico da manhã e fazer rapidamente a coleta dos saltos, assim posso garantir que ele se encontra devidamente aquecido para fazer força.

# 2- PREFIRA “MÃO NA CINTURA”

Não se preocupe com um grande rigor no angulo do joelho quando for coletar o Squat Jump. Linthorne (2000) demonstrou que a variação angular no joelho não interfere de maneira significativa no desempenho final. No entanto se você coletar o SV com ação de braços, o SJ também deve ser executado da mesma forma.

Em geral se dá preferência ao salto com as mãos na cintura pois se reduz o efeito técnico, tornando o teste mais simples e a medição menos sujeita a interferências “extra” capacidade física. Na literatura esse é o mais recomendado. Coloquei um vídeo no site de como fazer o teste e os principais pontos técnicos a serem observados abaixo:

 

# 3 – USE A TECNOLOGIA

A questão é que nem sempre se tem aparelhos para medir saltos, portanto na prática o mais comum é que se faça o teste pulado e tocando com a mão numa fita na parede. Isso não invalida em nada os resultados, somente o erro é um pouco maior. Se o objetivo é obter os resultados para se extrair o valor da T.U.E, fazer “à moda” antiga” continua funcionando muito bem!

Hoje em dia existem uma facilidade muito grande de aparatos eletrônicos muito mais simples do que ter o perrengue que ficar levando notebook, tapete eletrônico e atualizando software cada vez que se troca de windows…alguns sabem bem o que é isso! Alguns desses “gadgets” já estão obtendo validação para uso em pesquisa científica, o que é muito bom pra quem está no dia-a-dia.

Cito três opções a serem consideradas:
(1) Liza Plus (aplicativo, é o que mais uso!), (2) Vert (bem profissional) e (3) Polar V800 (vou testar em breve!)

COMO COMEÇAR?

Se você se interessa pelo assunto, vou dar um curso no próximo domingo (19/3) em São Paulo sobre LPO e Pliometria. Será um dos últimos cursos que vou ministrar esse ano, portanto não perca a oportunidade. Veja abaixo como participar:

Informações-> http://bit.ly/SPpotencia

Data: 19/março (São Paulo): LPO + Pliometria.
Local: CrossFit Perdizes.

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Forte abraço!

João Coutinho

PS: conheça meu livro digital sobre treinamento
pliométrico -> http://bit.ly/ebookplio.

(*) Linthorne, N.P. (2000). Optimum take-off range in vertical jumping. In “Book of Abstracts”, 3rd Australasian Biomechanics Conference, Griffith University, 31 January – 1 February 2000, pp. 49-50

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