Tração por trenó: nova abordagem de teste e otimizar a velocidade de sprint?

O objetivo deste estudo foi comparar as relações força-velocidade (F-V) determinadas por meio de vários sprints resistidos a um único teste de sprint sem carga. Um objetivo secundário era examinar se os parâmetros práticos de carga de sprint resistido poderiam ser determinados a partir de um único sprint.

ESTUDO

Participaram 12 atletas de esportes mistos de nível recreativo e 15 velocistas altamente treinados. 7 protocolos de carga foram prescritos (sem carga, 20, 40, 60, 80, 100, 120% da massa corporal). Isso foi para obter uma curva de potência-velocidade.

As distâncias para cada carga foram as seguintes: descarregado = 45m, 20% = 40m, 40% = 30m, 60% = 30m, 80% = 30m, 100% = 20m, 120% = 20m. A carga foi adicionada até que um decréscimo de 50% na velocidade máxima fosse observado.

RESULTADOS

A maior descoberta foi a forte associação geral entre as relações F-V determinadas por meio de corrida livre e corrida resistida de várias tentativas (r = 0,71 a 0,99). A forte relação no cálculo da velocidade ideal fornece um caminho potencial para avaliação e prescrição da carga de treinamento a partir de um único sprint, sem a necessidade de vários sprints resistidos. 📌 Eur J Appl Physiol 118(3) 2018 (A1013)

NA PRÁTICA!

O que também é interessante é a natureza semelhante dos sprints descarregados e resistidos, como mostrado pelo forte relacionamento. Manter um esforço máximo de sprint em uma determinada carga pode replicar as condições experimentadas durante um sprint sem resistência, mas em diferentes partes da relação F-V. Por exemplo, um atleta rebocando uma carga ideal individualizada de 82% da massa corporal (carga retirada de um artigo anterior) imitaria o momento em que a potência é maximizada durante um sprint sem carga (ou seja, etapas 2-3 ou aceleração inicial).

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Forte abraço (João Coutinho)

*foto: giphy.com