Velocidade para ganhos de força

Treinamento Esportivo, Treinamento Força, Velocidade

Muitos atletas treinam em academias comerciais que não possuem equipamentos especializados e muitas vezes não permitem fazer treinos balísticos na sala.

Uma forma simples e eficaz é que o atleta procure mover a barra o mais rápido possível durante a fase concêntrica do exercício. Isso pode proporcionar ganhos significativos de força e potência nos aparelhos de musculação.

Diminuir um pouco a carga e mover a barra em velocidade pode ser mais seguro do que tentar usar cargas elevadas treinando sozinho. Ainda assim se produz resultados formidáveis. A intenção de mover cargas com velocidade máxima irá recrutar as grandes unidades motoras.

Esse estudo comparou o efeito de fazer supino com velocidade máxima vs com 50% da velocidade. Vinte sujeitos foram divididos em dois grupos (G1 = velocidade máxima por repetição e G2 = 50% Vmáx por rep.) que treinaram 3 x por semana durante seis semanas. A velocidade da barra foi monitorada com um transdutor na barra para garantir que a velocidade máxima e semi-máxima fosse controlada de acordo com o grupo.

Resultados

Ambos os grupos melhoraram significativamente a força no supino após o período de treinamento, no entanto o grupo velocidade máxima apresentou ganhos consideravelmente maiores. O grupo velocidade melhorou 18,2% 1RM contra 9,7% do grupo meia- velocidade, uma diferença de quase 50%.

O grupo de velocidade máxima também apresentou ganhos significativamente maiores de força em cargas altas ​​(acima de 60% 1RM, 36,2% vs. 17,3%) e cargas baixas (abaixo de 60% 1RM, 11,5% vs. 4,5%).

Os pesquisadores concluíram que a velocidade com que as cargas são levantadas determina em grande parte o efeito de treinamento e que os ganhos de força no supino podem ser maximizados sendo executados com máxima velocidade.

Os treinadores devem estar conscientes que esta é uma técnica avançada e que atletas juvenis ou pouco experientes com TF obtém adaptações positivas com movimentos em ritmo controlado simplesmente por causa do seu baixo nível neuromuscular.

Marque quem possa se interessar sobre o assunto. Forte abraço!
(João Coutinho)

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ref – Eur J Sport Sci. 2014;14(8):772-81

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